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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Check-ups têm modalidades cada vez mais específicas

Chegou a hora de começar a cumprir as resoluções de Ano-Novo, que costumam incluir metas como cuidar mais da saúde. É por isso que a busca por check-ups costuma crescer nesse período --no HCor (Hospital do Coração), esse aumento é de 30% em janeiro e fevereiro.

Marcio Kawashima, 35, engenheiro, é um dos que se submeteram a uma bateria de exames neste mês. Ele ficou uma manhã inteira fazendo testes e indo a consultas. "É um pouco cansativo, mas já resolve tudo."
Além do check-up tradicional, feito principalmente para avaliar risco de doenças cardiovasculares e detectar doenças precocemente, esse tipo de inspeção está cada vez mais específica.

No Fleury Medicina e Saúde, há cinco tipos de check-up. Além do clássico, há o "fitness", para quem vai começar uma atividade física ou quer monitorar a performance, e o do viajante, com orientações sobre vacinas.

Eles oferecem também o exame da maturidade, para maiores de 60 anos, que inclui consultas com geriatras e exames de cognição, e até um voltado para a comunidade japonesa no país.

Os orientais são submetidos a testes específicos de acordo com os riscos a que estão mais expostos, como pressão alta (por causa da alimentação rica em sódio) e problemas na tireoide (devido ao consumo elevado de peixes).

O laboratório CDB já tem check-ups para a saúde mental, para crianças e adolescentes e, em fevereiro, vai oferecer o serviço também para grávidas no início da gestação e mulheres que pretendem engravidar.

A diferença para o pré-natal é uma bateria de exames (como sorologia e testes genéticos) e consultas que incluem uma avaliação psicológica.

Segundo César Jardim, coordenador do check-up do HCor, a idade recomendada para começar a fazer os exames anuais é entre 30 e 40 anos.

Mas quem tem histórico familiar de doenças cardíacas deve começar mais cedo. "O quanto antes", recomenda Nelson Carvalhaes, responsável pelo serviço de check-up do Fleury.

Os testes periódicos não são necessariamente os mesmos todos os anos e não precisam virar o paciente do avesso.

"É preciso ter cuidado para não achar e criar problemas ou detectar coisas que não precisam de tratamento. Os testes devem ser aplicados segundo as diretrizes das sociedades médicas", afirma Carvalhaes.

Para Jardim, o que vale é a interpretação do médico para o risco do que foi encontrado. "Dependendo do que for -um cálculo no rim, por exemplo-, avaliamos a necessidade de só fazer um acompanhamento."

Fonte Folhaonline

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